skip to main |
skip to sidebar
Poesia publicada na antologia "Panorama Literário Brasileiro - as melhores poesias de 2010 - edição histórica", pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores
Solidão
Sinto
Uma torrente
De
Emoções
Presas
Que não ousam
Transbordar
Uma gota
Sequer
De alma
Tudo
O que
Sinto
Cabe dentro
Da lágrima
Que esqueceu
De cair...
Aquarela das dores
É estranho...
Estas cores
Que sempre
Estiveram aqui
À parte
De mim
Parece-me
Que nunca as vi
O meu tempo
Escorreu
Em outro lugar
Com as mesmas cores
Tão diferentes
Destas
Que agora
São as minhas...
Renasço
Sob um sol
Que já me conhece
E que me concede
A chance
De ser feliz
Porque
Mereci
Procura
Minhas horas
Seguem
Contando
Tempo
O que
Será
Que fazes
Agora?
Tens frio?
Dormiste bem?
Sentiste fome?
Continuo
Aqui
Tão perto
E
Tão longe
Alimentando
Esperanças
Calculando
Datas
Desejando
Tua felicidade
Meus dias
Escorrem
E
Meu coração
Te persegue
Onde
Pensamentos
E
Forças
Unidos
Estão
Na ânsia
De viver
Procuro
Teus olhos
Em todas as pessoas
Que vejo
Faz tempo
Que não
Os encontro...
Todas as tuas cores
Tateio
Teus bolsos
Encontro
Sementes
E
Nos teus olhos
Vejo
Encardidas ilusões
Há pedras
De todos os tipos
Segurando portas
Por sobre a mesa
Há os vasos de flores
De tomates
E
De pimentas
Há os gatos
Os livros
Os acordes
E as letras
Há
A dura indecisão
Transbordando copos
E pensamentos...
Os sonhos
Nos escapam...
Tua presença
Vinga-se
De mim
Na perfeição
De ser
Como
És