Devaneio
Entra dia Entra noite E Tudo O que se Vive É nada É uma Estranha Volúpia Ter tempo De sobra E nada A ser feito Converso Com as paredes Programo o despertador Enumero tarefas Desnecessárias Espero A hora seguinte Na esperança De que
Uma boa notícia me arranque
Dessa vida calma E ao mesmo tempo Dolorida E Cheia De mim mesma |
domingo, 16 de dezembro de 2012
"Devaneio" - Poesia publicada na 74ª Antologia de poetas contemporâneos brasileiros
domingo, 9 de dezembro de 2012
"Ventania" - Publicado na 72ª Antologia de poetas brasileiros Contemporâneos
Ventania
Louco
Furioso
Carrega
Folhas e terra
Sacode
As roupas
No varal
Invade
Pensamentos
Rasga
Ilusões
E
Muito embora
O sol lhe faça
Companhia,
Segue o seu bailado
Frenético
E por horas
É manso
Sussurra
Em meu ouvido
Que dias
Melhores
Estão por chegar
Anuncia
Que próxima
Está
A hora
De renascer
domingo, 2 de dezembro de 2012
"Poeta" - Publicado na 71ª Antologia de poetas brasileiros contemporâneos
Poeta
Falta-me
Coragem
Para doar
Forças
Ao que
A minha
Mais íntima
Verdade
Revelou-me
Não há
Como voltar atrás!
Essa voz
Essa certeza
Acertaram-me
De pronto!
Não posso
Lutar contra elas!
Como poderia eu
Fugir da minha
Maior verdade?
Descortinou-se
Bem diante
Dos meus olhos
O que sempre
Almejei saber:
domingo, 25 de novembro de 2012
Sarau na Palavraria
Bom dia, domingo!
Ontem aconteceu o Sarau poético musical dos alunos do professor Charles Kiefer na livraria Palavraria, no Bom Fim.
Estive apresentando seis poesias, juntamente com os meus colegas.
Foi uma experiência emocionante!
E para que ninguém fique sem a poesia de domingo...
Às estrelas
Quero
Um filho
Nascido
Da verdade
E
Do desejo
Quero
Poder gerá-lo
Sem medo
Alimentá-lo
De
Poesias
E
De sonhos
Possíveis
Envoltos
Em nuvens
De algodão doce
domingo, 18 de novembro de 2012
"Diferentes" - Poesia publicada na 70ª Antologia de poetas brasileiros contemporâneos
Diferentes
Aqui
Do alto do trigésimo-quarto andar
Vejo
Pessoas iguais
Que tampouco
Podem misturar-se
De tão
Diferentes que são
Em seus corpos
Inflam-se pulmões
E a cada segundo
Batem corações
Grandes
Pequenos
Vermelho-vivos
Aconchegando
Desilusões
E esperanças
Pessoas
Diferentes
Em expressões
E
Iguais
Em sonhos
domingo, 11 de novembro de 2012
"Grãozinho" - Poema publicado na 69ª Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos
Grãozinho
Um
Grãozinho de vida
Surgiu
Envolto em um véu
De esperança
Está a pulsar
Um ínfimo coraçãozinho
Alimentando-se
De carinho
E de cuidados
Interligado à mãe
Pelo rico cordão dourado
Nada pede
Nada reclama
Apenas
Move-se
Agitado
Na ânsia
De demonstrar
Que
Está vivo
E de cuidados
Interligado à mãe
Pelo rico cordão dourado
Nada pede
Nada reclama
Apenas
Move-se
Agitado
Na ânsia
De demonstrar
Que
Está vivo
domingo, 4 de novembro de 2012
"Despedida" - Poema publicado na 68ª Antologia de Jovens Escritores Brasileiros
Despedida
Tique-taque
O trem
Está partindo
Não tenho tempo
De encher a mala
Tique-taque
O trem
Está partindo
Não tenho tempo
De encher a mala
Tique-taque
Subo a escada
Acomodo-me na poltrona
E
Um solavanco
Arranca-me da cidade
Onde nasci
Alguém tem pressa
E a paisagem
Mostra-se como
Um borrão de tinta aquarela
Deixado para trás
O trem rouba-me
Todos os sonhos
Eu acho graça
E choro
Tique-taque
O trem está adiantado!
Desacelera
Sacode-me
E grita-me
Que chegamos!
É hora de retomar
Colar os cacos
Seguir viagem
Desarrumo as malas
E
Arrumo a vida
Tique-taque
Tique-taque!
domingo, 28 de outubro de 2012
"Outro dia" - Poema publicado na 67ª Antologia de poetas contemporâneos brasileiros
Outro dia
Alguém
Teria me dito
Uma pessoa
Qualquer
Que muito bem
Poderia
Ter sido
Eu
Mesma
Olhando
Tão somente
Para dentro
De mim
Teria me dito
Uma pessoa
Qualquer
Que muito bem
Poderia
Ter sido
Eu
Mesma
Olhando
Tão somente
Para dentro
De mim
Aqueles
Olhos verdes
Profunda
Tristeza
A dizer-me:
Às vezes
Eu
Queria
Ser
Um passarinho
E
Voar, voar, voar...
Bem alto
E
Para
Bem longe
Daqui ...
domingo, 21 de outubro de 2012
Cerimônia de Premiação XI Concurso literário FACCAT
Ainda sobre o Prêmio Literário da FACCAT...
Na noite de 18 de outubro, fui à Taquara receber o prêmio pelo primeiro lugar na categoria poesia!
O concurso teve um total de 217 inscritos, abrangendo todo o país.
Foi um momento de muita emoção para mim!
Como algumas pessoas referiram que não conseguiram abrir o arquivo com a poesia vencedora, aí está!
O fim do (nosso) mundo
Não,
Não me beije mais
Ao amanhecer
Aquela vela
Ainda
Arde
Solitária
Sobre a cômoda
Os bombons regalados
Intocáveis
Aguardam
A ardente mordida
Meus pés
Seguem frios
Embaixo
Do edredom
O abajur aceso
O copo d´água
O cabide
À espera
Da camisa passada
As malas
Vazias
O livro
Inacabado
A almofada
Estampada
Com a nossa foto
O sono
Que não chega
E
O vaso de flores
A enfeitar
Este que é
O fim
Do nosso
Mundo
domingo, 14 de outubro de 2012
"Três de maio" - Poesia publicada na 66ª Antologia de Poetas Contemporâneos Brasileiros
Mudei-me para Canoas em abril de 2010.
No primeiro "três de maio" na casa nova, recebi apenas dois convidados por ocasião do meu aniversário.
Ainda assim, pude sentir a alegria de ter nascido...
Três de Maio
Os presentes
Já estão
Em cima da cama
A alma
Está em festa
A mesa
Está posta
Há flores
Pelos cantos
E perfume
No ar
A poesia
Está escrita
Os olhos
Sonham
Esperanças
Fáceis
Coloridas
E
Bordadas
Em cetim
Já estão
Em cima da cama
A alma
Está em festa
A mesa
Está posta
Há flores
Pelos cantos
E perfume
No ar
A poesia
Está escrita
Os olhos
Sonham
Esperanças
Fáceis
Coloridas
E
Bordadas
Em cetim
domingo, 7 de outubro de 2012
"Tempestade" - Poesia publicada na 65ª Antologia de Poetas Contemporâneos Brasileiros -
De um tempo turbulento, nasceu...
Tempestade
Dentro
Do meu peito
Chove
Um temporal
De gotas
Grandes
E
Pesadas
De dores
Imensas
E pequenas
De gritos
Presos
E
Injustificáveis
E
Mortos...
Do meu peito
Chove
Um temporal
De gotas
Grandes
E
Pesadas
De dores
Imensas
E pequenas
De gritos
Presos
E
Injustificáveis
E
Mortos...
quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Poesia Vencedora
Queridos amigos!
Conforme havia prometido no último domingo, estou revelando a poesia vencedora do XI Concurso Literário FACCAT/Jornal Panorama!
O concurso, este ano, possui o tema "O fim do mundo".
Fiquem à vontade com "O fim do (nosso) mundo"!
Abraços!
domingo, 30 de setembro de 2012
Novidade!
Queridos amigos!
Estou muito feliz!
Participei do XI CONCURSO LITERÁRIO FACCAT - JORNAL PANORAMA - 2012 e obtive o primeiro lugar!
O concurso tinha como tema "O fim do mundo" e era aberto a todo o Brasil.
Tão logo eu tenha autorização, publicarei a poesia vnecedora aqui.
Por enquanto, fiquem com o meu "Tapete de estrelas".
Abraços!
Tapete de estrelas
A lua
Deitou-se
Prateada
Por entre janelas
De um quarto escuro
Por entre
Olhos adormecidos
De mágoas
Parece-me
Que sou
A única criatura desperta
Na noite triste
E cintilante
O sonho
Derramou-se pela sacada
Espalhou-se
Pelo chão
E não sobrou
Mais nada...
sábado, 29 de setembro de 2012
Encontro com Lídia Jorge
Ontem à noite fui à PUC para ouvir - e ver de perto - a escritora portuguesa Lídia Jorge.
Nunca li nada dessa escritora, mas frente aos elogios que o professor Charles Kiefer concedeu a ela, fiquei curiosa e atendi ao convite do professor para vê-la.
Quando digo "encontro com Lídia Jorge", refiro-me ao encontro de minha alma e de minhas ideias com as ideias dela.
É incrível o quanto uma pessoa que vive do outro lado do mundo, que tem mais idade do que a gente e que fala uma língua diferente, pode ser tão nós mesmos!
Deleitei-me com as palavras de Lídia!
Ao final da palestra adquiri o romance "A costa dos murmúrios", que nasceu de uma experiência que a escritora vivenciou (epifania?) quando morava em Moçambique durante a Guerra.
Tenho a certeza de que será uma leitura inesquecível.
Amanhã, caros amigos, temos o nosso encontro dominical!
E eu tenho uma surpresa para contar!
Abraços!
Denise
domingo, 23 de setembro de 2012
"Caminho" - publicado na 63ª Antologia de poetas brasileiros contemporâneos
Do quanto sinto-me estranha nesse mundo e ainda assim, sou grata...
Caminho
Olhar perdido
Percorre a estrada
Sem aperceber-se
Do mundo
Que conta
Os segundos
Percorre a estrada
Sem aperceber-se
Do mundo
Que conta
Os segundos
É difícil
Ser tão diferente
A delicada renda
Bordada
A vida
Continua
A acontecer
Sem piedade
Nem alma
Nem nada
domingo, 16 de setembro de 2012
"Liberdade" - poesia publicada na 62ª Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos
Bom dia, domingo!
Pediram-me para que eu falasse um pouco de mim, aliás, um pouco das minhas poesias. Pois bem, falar do que escrevo é falar de mim; nas entrelinhas, em cada letra.
Os meus poemas não possuem métrica ou rima, cada um deles nasce de sentimento, puro e legítimo.
E só.
A despeito deste domingo cinza e molhado, hoje é dia de poesia!
Liberdade
Pediram-me para que eu falasse um pouco de mim, aliás, um pouco das minhas poesias. Pois bem, falar do que escrevo é falar de mim; nas entrelinhas, em cada letra.
Os meus poemas não possuem métrica ou rima, cada um deles nasce de sentimento, puro e legítimo.
E só.
A despeito deste domingo cinza e molhado, hoje é dia de poesia!
Liberdade
Depois de tudo
Retornar
À vida
Expurgar
Os vícios
Sacudir
O espírito
Dourar
Os olhos
Soprar
A poeira
Dar lustro
Ao caminho
Perfumar
A alma
Deixar brilhar
Estrelas
E
Embriagar-se
De sonhos
Reais
Retornar
À vida
Expurgar
Os vícios
Sacudir
O espírito
Dourar
Os olhos
Soprar
A poeira
Dar lustro
Ao caminho
Perfumar
A alma
Deixar brilhar
Estrelas
E
Embriagar-se
De sonhos
Reais
domingo, 9 de setembro de 2012
Poesia vencedora do VI Concurso Literário Mário Quintana - 2010
Perda
Tenho revirado
Caixas
Sacolas
Álbuns de fotografias
Gavetas e armários
O cesto de roupas sujas
As velhas revistas
Os discos
Os livros
O jardim
Por entre os vidros de perfumes
Onde moram
Os quadros
Por cada canto da casa
Entre os novelos de lã
Em meio às garrafas
E copos
Na cama desfeita
Nos papeis espalhados
Nem mesmo
O espelho
Me dá pistas
De onde
Estou...
domingo, 2 de setembro de 2012
O início - primeiro poema publicado pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores
Poema sem título
A chuva cai
E molha
Meus pensamentos
Mistura-se
Com minhas lágrimas
Quentes
De pranto
Quisera eu
Expurgar
Todos os fantasmas
Lavar a alma
Ferida
Pô-la
Para secar ao sol
Perfumá-la
De flores
E preservá-la
Do mundo...
domingo, 26 de agosto de 2012
"Solidão"
Poesia publicada na antologia "Panorama Literário Brasileiro - as melhores poesias de 2010 - edição histórica", pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores
Solidão
Sinto
Uma torrente
De
Emoções
Presas
Que não ousam
Transbordar
Uma gota
Sequer
De alma
Tudo
O que
Sinto
Cabe dentro
Da lágrima
Que esqueceu
De cair...
Solidão
Sinto
Uma torrente
De
Emoções
Presas
Que não ousam
Transbordar
Uma gota
Sequer
De alma
Tudo
O que
Sinto
Cabe dentro
Da lágrima
Que esqueceu
De cair...
domingo, 19 de agosto de 2012
"Aquarela das dores" - Publicado na Antologia "Livro de Ouro da Poesia Brasileira" - edição 2010
Aquarela das dores
É estranho...
Estas cores
Que sempre
Estiveram aqui
À parte
De mim
Parece-me
Que nunca as vi
O meu tempo
Escorreu
Em outro lugar
Com as mesmas cores
Tão diferentes
Destas
Que agora
São as minhas...
Renasço
Sob um sol
Que já me conhece
E que me concede
A chance
De ser feliz
Porque
Mereci
domingo, 12 de agosto de 2012
"Procura" - Publicado na antologia "100 Grandes Poetas Brasileiros"
Procura
Minhas horas
Seguem
Contando
Tempo
O que
Será
Que fazes
Agora?
Tens frio?
Dormiste bem?
Sentiste fome?
Continuo
Aqui
Tão perto
E
Tão longe
Alimentando
Esperanças
Calculando
Datas
Desejando
Tua felicidade
Meus dias
Escorrem
E
Meu coração
Te persegue
Onde
Pensamentos
E
Forças
Unidos
Estão
Na ânsia
De viver
Procuro
Teus olhos
Em todas as pessoas
Que vejo
Faz tempo
Que não
Os encontro...
domingo, 5 de agosto de 2012
"Todas as tuas cores" - Publicado na Antologia "Os mais belos poemas de amor" - edição 2011
Todas as tuas cores
Tateio
Teus bolsos
Encontro
Sementes
E
Nos teus olhos
Vejo
Encardidas ilusões
Há pedras
De todos os tipos
Segurando portas
Por sobre a mesa
Há os vasos de flores
De tomates
E
De pimentas
Há os gatos
Os livros
Os acordes
E as letras
Há
A dura indecisão
Transbordando copos
E pensamentos...
Os sonhos
Nos escapam...
Tua presença
Vinga-se
De mim
Na perfeição
De ser
Como
És
domingo, 29 de julho de 2012
"Duas rosas brancas" - Publicado na Antologia "Os mais belos Poemas de Amor" - edição 2010
Duas rosas brancas
E
Então
Instalou-se
Um silêncio
Oco
A pulsar
Dentro
De palavras
Mudas
Perdidas
Em um abraço
Negado
Ali
Jaziam
As rosas brancas
Esquecidas
Sob um céu negro
De estrelas
Que apagaram-se
Lentamente
Uma a uma...
Escureceu
Por onde
Andarás
Agora?
domingo, 22 de julho de 2012
"O abraço" - Publicado na 79ª Antologia de Poetas Contemporâneos Brasileiros - CBJE
O abraço
Somente
Uma camada de pele
Separa
Os nossos corações
Que pulsam
E
Choram
E
Aliviam
Neste abraço
Os olhos
Transbordam lágrimas
Contidas
E
InúteisDois corpos
Anatomicamente
Diferentes
Sentimentalmente
Idênticos
Completam-se
Entrelaçam-se
Misturam-se
Cada um doando
Sua mais
Íntima
E
Única
Porção
domingo, 15 de julho de 2012
Domingo é dia de Poesia!
Poema publicado pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores, na Antologia de Poetas Contemporâneos Brasileiros - Edição 78
E ponto final!
Ah! Como eu queria
Abandonar-me
Sentada
Nesta cadeira
Descolar
A alma do corpo
E voar
Romper
A vida
Em velocidade
De ventania
Levantando
Em meu encalço,
Poeira
Cacos de alma
Pensamentos
Liquidificados
Horas de tempo
Tempo de dias
De embaraços
E surpresas
De vôo de balão
Para até
Junto de
Deus
domingo, 8 de julho de 2012
Poema publicado na Antologia 77, pela Câmara Brasileira de Jovens Escritores
Montenegro
Hoje
Eu senti saudades de Montenegro
Mas não é só hoje!
É nunca! É sempre!
É ausência!
É liberdade vazia
Cheia de cacos de alma
Que costuro todos os dias
Com as fitas de cetim, aquelas,
Que há anos coleciono
Trato de dar um jeito na casa
Caminho por entre
Pessoas que não me veem
Ou sequer sentem o que sinto
Olho o relógio
E mais um dia se esvai
Pincelado de sol
E salpicado de estrelas
Faço comida,
Faço contas de tempo
Encho a jarra d’água
E me perco nela
A gata,
A dor,
A saudade
Sempre comigo
E assim
Vou tecendo esperanças
Em linhas douradas
No tear da vida
Eu senti saudades de Montenegro
Mas não é só hoje!
É nunca! É sempre!
É ausência!
É liberdade vazia
Cheia de cacos de alma
Que costuro todos os dias
Com as fitas de cetim, aquelas,
Que há anos coleciono
Trato de dar um jeito na casa
Caminho por entre
Pessoas que não me veem
Ou sequer sentem o que sinto
Olho o relógio
E mais um dia se esvai
Pincelado de sol
E salpicado de estrelas
Faço comida,
Faço contas de tempo
Encho a jarra d’água
E me perco nela
A gata,
A dor,
A saudade
Sempre comigo
E assim
Vou tecendo esperanças
Em linhas douradas
No tear da vida
domingo, 1 de julho de 2012
Poema publicado pela CBJE edição 76
Pesadelo
Adormecida Estou O sono Engole-me
Enquanto luto
Em vão, Por despertar Estou Presa dentro Do meu Próprio Corpo Este estranho Invólucro Da minha Alma De Anjo |
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